
Château de Fargues 2007
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Avaliação e classificação
Descrição
Características e notas de prova do Château de Fargues 2007
Prova
Aspeto
O aspeto apresenta uma tonalidade dourada intensa e brilhante.
Nariz
O bouquet revela uma grande complexidade aromática. Abre com notas de fruta cristalizada, particularmente alperce seco e marmelada de marmelo, acompanhadas por mel de acácia. Aromas de flores da primavera e ananás misturam-se com toques de citrinos e fruta exótica. O envelhecimento prolongado em barrica traz nuances de baunilha, cera de abelha e madeira ligeira. Notas especiadas de cardamomo, açafrão e anis estrelado completam este bouquet requintado. Com a aeração, surgem fragrâncias de giesta, pão torrado e pimenta branca, testemunhando a finura e pureza desta colheita.
Boca
A boca distingue-se pela sua elegância e delicadeza. O ataque revela uma textura sedosa e concentração tensa, característica de uma colheita cinzelada. A notável frescura preservada durante a maturação traz uma vivacidade que equilibra perfeitamente a riqueza do vinho. Os aromas percecionados no nariz estendem-se com intensidade, oferecendo sabores de fruta assada, marmelada de citrinos e especiarias doces. O final é longo e persistente, com pureza cristalina e complexidade subtil que convidam à contemplação.
Serviço e conservação
O Château de Fargues 2007 é idealmente servido a uma temperatura de 6°C. Esta colheita tem um potencial de envelhecimento excecional e pode ser guardada até aproximadamente 2050.
Um vinho de Sauternes de elegância e finura excecionais
A propriedade
Fundado em 1306 por Raymond-Guilhem, sobrinho do Papa Clemente V, o Château de Fargues pertence à família Lur Saluces desde 1472, encarnando mais de cinco séculos de continuidade patrimonial excecional. Localizada na denominação Sauternes em Bordéus, a propriedade estende-se por 170 hectares, incluindo 27 hectares de vinhas plantadas em solos argilo-calcários e de cascalho. Philippe de Lur Saluces gere atualmente esta propriedade familiar, perpetuando uma filosofia de excelência absoluta. O microclima único da colina, alternando névoas matinais e tardes ensolaradas, favorece o desenvolvimento da podridão nobre, a assinatura dos grandes Sauternes.
A vinha
A vinha do Château de Fargues estende-se por 14,37 hectares no coração da denominação Sauternes. As vinhas estão plantadas em solos argilo-calcários e de cascalho que conferem aos vinhos o seu caráter único. O microclima particular desta colina, com as suas névoas matinais seguidas de tardes ensolaradas, cria condições ideais para o desenvolvimento da botrytis cinerea, a podridão nobre essencial para produzir grandes vinhos doces de Sauternes.
A colheita
A colheita de 2007 teve um início contrastante com um abril muito quente e ensolarado, seguido de um período fresco e sombrio de maio a junho, acompanhado por uma pressão de míldio sem precedentes em mais de trinta anos. A floração estendeu-se do final de maio a meados de junho. O verão foi temperado a fresco com precipitação regular. Os primeiros cachos atingiram a maturação no final de agosto, preservando frescura e aromas. O início do outono viu uma alternância de sol, calor e chuvas ligeiras que desencadearam o desenvolvimento da podridão nobre. Um outono ideal compensou amplamente a falta de calor estival, dando origem a uma colheita de elegância e requinte, cinzelada e subtil, com concentração delicada e tensa.
Vinificação e envelhecimento
A vindima no Château de Fargues 2007 foi realizada manualmente em seis passagens sucessivas, permitindo uma seleção rigorosa das uvas. A fermentação decorreu em barricas durante três a cinco semanas, com leveduras autóctones. O envelhecimento prosseguiu durante 30 meses, conferindo ao vinho a sua complexidade e profundidade aromática.
Castas
Sémillon e Sauvignon Blanc



